☕⚔️ Duelo Épico: Café Tradicional vs. Café Especial
Território, Colheita, Pós-colheita, Torra e Avaliação Sensorial.
Round 1: Território
Café Tradicional
Cultivado em altitudes baixas, solos genéricos, variedades mistas (arábica e robusta).
Objetivo: produtividade em larga escala.
Café Especial
Altitudes entre 800–1.500 m, solos ricos, drenagem controlada, 100% arábica.
Objetivo: excelência sensorial.
Round 2: Colheita
Café Tradicional
Colheita mecanizada e indiscriminada.
Risco: defeitos e variação de sabor.
Café Especial
Colheita manual seletiva: cerejas maduras.
Vantagem: uniformidade e qualidade.
Round 3: Pós-colheita
Café Tradicional
– Lavagem mínima
– Secagem heterogênea
– Seleção precária
Defeitos: sabor verde, ardido, amargor.
Café Especial
– Lavado total da mucilagem
– Secagem natural
– Honey controlado
– Fermentação monitorada
Perfil: limpo e complexo.
Round 4: Torra
Café Tradicional
Torra escura intensa.
Efeito: amargo e queimado.
Café Especial
Torra artesanal clara a média.
Notas: frutas, flores, chocolate; acidez viva.
Round 5: Avaliação Sensorial
Café Tradicional
Sem padronização; aceitabilidade de mercado.
Café Especial
Cupping SCA por Q-Graders (11 atributos, 0–100).
Especial: ≥ 80 pontos.
🏆 Veredicto
Força Bruta vs. Refinamento: Tradicional: volume e custo; Especial: experiência sensorial.
Velocidade vs. Paciência: Tradicional: rápido; Especial: cuidadoso.
Uniformidade vs. Singularidade: Tradicional: padronizado; Especial: refere terroir.
Conclusão: Café Tradicional para rotina; Café Especial para jornada sensorial.